Estufa / Greenhouse - Work in progress since 1964
OUTRO PROJECTO DUMA ESTUFA
Desenho Instalado de Sandra Roda Consultei livros, mapas, plantas e no meio dos documentos surgiu a planta das plantas “Projeto duma Estufa” que descreve detalhadamente um edifício de autoria de Horácio Eliseu desenhado em 1964, que não substituiu o existente mas ajuda a contar a sua história. “ Outro projeto duma estufa” tráz à luz o documento referido, que nesta exposição se alia ao desenho e reflexão sobre natureza transformada e transformadora que foi sendo incorporada ao longo das caminhadas pela Mata Rainha Dª Leonor e Parque D. Carlos I. A história da estufa/viveiro do Parque D. Carlos I ainda está por contar e não é fácil reanimá-la pois as referências a esta são escassas. Aquando da intervenção de Francisco Caldeira Cabral na década de 50, refere-se a existência de um espaço destes mas não precisa o local. Uma imagem encontrada no arquivo digital revela a existência de uma estufa já na década de 40 mas, apenas mostra um portão por onde se vislumbram algumas plantas. Na memória do antigo jardineiro Tobias Ventura, a estufa era uma casinha muito bonita que foi desmontada para dar lugar à estátua de Ramalho Ortigão em 1961. O novo local para a estufa/viveiro é aquele que conhecemos hoje, junto à parada, esta foi construída provisoriamente utilizando muitos elementos como os vidros, algumas madeiras e tabuleiros do edifício anterior. Numa fase inicial os jardineiros cuidavam do Parque e da estufa que produzia muitas flores que se davam a várias entidades e até à vizinhança que caía nas boas graças do jardineiro. Em 1964 o Eng.º Horácio Eliseu projeta uma nova estufa que nunca saiu do papel. O desinvestimento no parque foi progressivo e deu também lugar à degradação da estrutura que, apesar de tudo, mantem a sua função. Em 1983 reaviva-se a vontade de requalificar novamente a Mata e Parque e é elaborado um projeto de modernização e ajuste à época, este, refere a necessidade da criação de uma nova área de manutenção/viveiro com a dimensão requerida pelo redimensionamento dos espaços, tal empreitada não chega a concretizar-se. A exposição é composta por uma escultura inserida numa instalação que representa a estufa e alberga alguns fragmentos da mesma recolhidos no local; mini viveiro; fotografias da estufa atual e de arquivo; uma entrevista ao jardineiro mais antigo ainda vivo; memória descritiva e planta do projeto de 1964; desenhos de médio formato a tinta-da-china que derivam do caderno de campo também presente na exposição. |
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Limites de um ecossistema.
O crescimento infinito é impossível dentro de um sistema finito. Os desenhos aqui representados abordam a área finita que quando extrapolada revela um universo caótico em desequilíbrio, malformado. John Rockstrom demonstra no seu diagrama que há barreiras que ao serem ultrapassadas provocarão danos ambientais irreversíveis que colocarão a sobrevivência de todas as espécies em risco.
Urge respeitar os limites ecológicos do ecossistema terrestre.
Limits of an ecosystem.
Infinite growth is impossible within a finite system. The drawings presented here deal with the finite area which, when extrapolated, reveals a chaotic universe in disequilibrium, malformed. John Rockstrom demonstrates in his diagram that there are barriers that when overcome will cause irreversible environmental damage that will put the survival of all species at risk.
It is urgent to respect the ecological limits of the terrestrial ecosystem.
O crescimento infinito é impossível dentro de um sistema finito. Os desenhos aqui representados abordam a área finita que quando extrapolada revela um universo caótico em desequilíbrio, malformado. John Rockstrom demonstra no seu diagrama que há barreiras que ao serem ultrapassadas provocarão danos ambientais irreversíveis que colocarão a sobrevivência de todas as espécies em risco.
Urge respeitar os limites ecológicos do ecossistema terrestre.
Limits of an ecosystem.
Infinite growth is impossible within a finite system. The drawings presented here deal with the finite area which, when extrapolated, reveals a chaotic universe in disequilibrium, malformed. John Rockstrom demonstrates in his diagram that there are barriers that when overcome will cause irreversible environmental damage that will put the survival of all species at risk.
It is urgent to respect the ecological limits of the terrestrial ecosystem.